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  • Seja por chuvas e trovoadas ou por problemas nas redes de distribuição, as quedas de energia são comuns nas residências brasileiras. Segundo cálculos do grupo de eletricidade atmosférica do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o prejuízo anual causado pela queima de equipamentos eletrônicos chega a R$ 100 milhões.Geralmente, a quebra dos aparelhos acontece quando a energia é restabelecida. Por isso, os eletrônicos que não estiverem conectados a estabilizadores (equipamentos usados para corrigir a variação da tensão recebida pela rede elétrica) devem ser desligados em caso de falta de luz. Caso o consumidor não lembre se o produto estava ou não ligado na hora em que a energia acabou, deve tirá-lo imediatamente da tomada.Além dos blecautes, os raios podem danificar os aparelhos mais sensíveis, como lâmpadas, fontes de alimentação de computadores e televisores, pois geram a variação da tensão - quando a energia não chega a cair completamente e oscila entre altas e baixas tensões. Nestes casos, a recomendação também é desligá-los.Para proteger os eletrônicos das constantes quedas de energia, o consumidor pode instalar filtros de linha, estabilizadores, nobreaks ou dispositivos de proteção contra surtos de tensão (DPS). Estes últimos ficam junto ao quadro geral de distribuição da residência e descarregam os pulsos através do fio de aterramento.Os filtros de linha são os mais baratos, mas sozinhos não são suficientes em casos de apagões de grande dimensão. Os estabilizadores, que corrigem a variação de tensão que recebem da rede elétrica, são os mais indicados para o uso residencial. Já os nobreaks, na maioria dos casos, incorporam a função dos estabilizadores e também têm uma bateria própria, cujo tempo varia de acordo com o produto (há modelos com duração de até dez horas)."Independente da aquisição de algum destes dispositivos pelo consumidor, as concessionárias de energia são responsáveis por dispositivos de segurança instalados em suas redes para minimizar estas ocorrências", diz Fátima Lemos, assessora técnica do Procon-SP.Se a queima de algum equipamento ligado na tomada ocorrer, uma resolução da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) assegura prazos para a vistoria e ressarcimento. O consumidor deve registrar a ocorrência junto aos canais disponíveis pela concessionária para atendimento (internet, telefone, visita pessoal ao posto de atendimento, entre outros), no prazo de até noventa dias, especificando os equipamentos danificados.Segundo Fátima, a concessionária terá 10 dias corridos para inspecionar o equipamento danificado (no caso de equipamentos utilizados para acondicionamento de alimentos perecíveis ou medicamentos, o prazo é de um dia), 15 dias para apresentar por escrito resposta ao pedido, e 20 dias para fazer o ressarcimento. Caso esta vistoria não seja feita, o prazo para resposta é de 15 dias contados da data da solicitação do ressarcimento.EconomídiaEspecial para o Terra
  • No ranking do Fórum Econômico Mundial, país foi ultrapassado pelo Chile, prejudicado por ambiente de negócios hostil.O Brasil caiu duas posições e perdeu a liderança para o Chile como o país com o sistema financeiro mais desenvolvido da América Latina, segundo o novo ranking Financial Development Report 2012, elaborado pelo Fórum Econômico Mundial e divulgado nesta quarta-feira (31).O estudo avalia sete "pilares": ambiente institucional, ambiente de negócios, estabilidade financeira, serviços financeiros bancários, serviços financeiros não-bancários, mercados financeiros e acesso a serviços financeiros. Cada um deles é subdivido em pelo menos dois subitens.Segundo o levantamento, o Brasil passou da 30ª para a 32ª colocação no ranking deste ano, enquanto o Chile ganhou duas posições, subindo do 31º para o 29º lugar. No total, 62 economias do globo foram avaliadas.A queda do Brasil, de acordo com o estudo, pode ser atribuída a resultados mais fracos nos pilares de estabilidade financeira, mercados financeiros e acesso a serviços financeiros.A pesquisa acrescenta que "embora o sistema financeiro brasileiro seja bastante estável", o país caiu nos subitens câmbio e estabilidade de sistemas bancários.O estudo destaca, ainda, que o ambiente de negócios brasileiro permanece como o campo de "maior fraqueza" do país. Nesse quesito, o Brasil ocupa a 49ª posição entre as 62 economias avaliadas, a pior colocação entre todos os "pilares" analisados.De acordo com o levantamento, o país continua sendo prejudicado pelo "seu sistema tributário, um alto custo para fazer negócios e uma disponibilidade de capital humano relativamente fraca".'Ambiente institucional'Em relação ao ambiente institucional, acrescenta a pesquisa, "um setor financeiro pouco liberal, um arcabouço regulatório e legal fraco e uma relativa inabilidade de cumprimento de contratos" também retraem o desempenho brasileiro.Apesar disso, o estudo chama atenção que o Brasil possui três bancos entre as 25 maiores instituições financeiras do mundo (Itaú Unibanco, Bradesco e Banco do Brasil).Já o Chile subiu duas posições no ranking deste ano em grande parte por causa do desenvolvimento de seus mercados financeiros. O país, segundo o estudo, cresceu em praticamente todos os quesitos avaliados. No quesito de estabilidade financeira, o país ocupa o 7º lugar, com "instituições e políticas relativamente fortes".Entre os sistemas financeiros mais desenvolvidos da América Latina, depois de Chile e Brasil, o Panamá ocupa a terceira colocação seguido por Peru, México, Colômbia, Argentina e Venezuela.No ranking geral, Hong Kong permaneceu no topo da lista, seguido por Estados Unidos, Reino Unido, Cingapura e Austrália.MundoO estudo observa que desde o lançamento do primeiro Financial Development Report em 2008, os sistemas financeiros globais passaram por uma série de crises "debilitantes".Segundo Klaus Schwab, diretor-executivo do Fórum Econômico Mundial, "do estouro das bolhas imobiliárias ao desemprego em alta passando pelos níveis de dívida insustentáveis e estagnação econômica, poucos países foram poupados, e até os emergentes, que exibiram relativa força durante esse período, não conseguiram ficar imunes ao contágios dos mercados ocidentais".Para ele, dadas as incertezas do cenário externo, a restauração da fé nos mercados será uma "tarefa monumental para legisladores nas economias avançadas e emergentes". Fonte: BBC Brasil 
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