56% dos empresários esperam vender mais com a realização da Copa do Mundo, mostra SPC Brasil

15 Abr, 2014 às 08:29

  • Um estudo realizado pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) com empresários do ramo de comércio e prestação de serviços mostrou que 56% dos empresários têm a expectativa de aumentar suas vendas durante o período de realização da Copa do Mundo no Brasil. Desse percentual, 16% afirmam estar extremamente otimistas quanto à possibilidade de vender mais. Cerca de um terço (33%) dos entrevistados estão indiferentes, isto é, acreditam que as vendas não devem se alterar em função do torneio e somente 7% esperam queda nas vendas.O levantamento também detectou distintos graus de otimismo por segmentos pesquisados. Os empresários do setor de hotelaria são os que têm melhores perspectivas de lucratividade durante a realização do torneio no Brasil. Quase 70% dos entrevistados gestores ou donos de empreendimentos na área de hotelaria, pousadas e albergues acreditam que o seu setor será um dos que mais lucrará com a Copa. Empresários do setor de lazer (56%), alimentação (55,6%) e transporte (38,2%) também estão otimistas, mas em menor escala.Na avaliação do presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior, os feriados decretados em dias de jogos e o horário reduzido de funcionamento de alguns estabelecimentos comerciais explicam, em parte, o pouco entusiasmo dos comerciantes com a realização da Copa. Exemplo disso, é que o comércio figura como o segmento em que mais empresários reduzirão o horário de atendimento ao público quando as seleções estiverem em campo: 19% nas lojas de rua e 20% nas lojas localizadas nos shopping centers. Por outro lado, a maior parte dos empresários do ramo de transporte e lazer ampliará o horário de atendimento, com 33% e 34% dos casos, respectivamente.A pesquisa teve como objetivo avaliar as expectativas dos empresários dos setores do comércio e prestação de serviços para a realização da Copa do Mundo de futebol no Brasil. Para isso, ouviu-se 600 proprietários e gestores de empresas cujo segmento de atuação tem relação direta com o evento nas sete cidades-sede que mais receberão partidas (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Recife e Fortaleza). A margem de erro é de 4,00 pp. Fonte: SPC Brasil

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