Três perguntas sobre o deficit no Orçamento federal

01 Set, 2015 às 09:16

  • Diante da arrecadação em queda e da dificuldade de cortar gastos e elevar impostos, o governo federal enviou nesta segunda-feira para o Congresso uma proposta de Orçamento para 2016 que prevê um deficit de R$ 30,5 bilhões.

    De acordo com o Ministério do Planejamento, essa é a primeira vez que o governo planeja um deficit orçamentário desde que a atual metodologia para contas públicas foi adotada no governo do presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002).A administração Dilma Rousseff tentou contornar essa medida com a proposta de recriação da CPMF, um imposto sobre transações financeiras. Sem apoio no Congresso e sob críticas do empresariado, foi obrigada a recuar da ideia.Para 2015, a previsão é de pequeno saldo positivo (superavit primário) de R$ 5,8 bilhões. Em 2014, o governo previa que conseguiria economizar, mas o saldo ficou vermelho em R$ 32,53 bilhões no ano passado.Dois economistas renomados ouvidos pela BBC Brasil concordaram que a previsão de deficit é ruim, mas defenderam soluções diferentes para o problema.Para Paul Singer, economista ligado ao PT e que hoje é secretário de Economia Solidária do Ministério do Trabalho, a saída é elevar impostos, evitando assim cortar gastos sociais.Já Carlos Langoni, ex-presidente do Banco Central (1983-1985) e atual diretor do Centro de Economia Mundial da FGV, defende que o governo reduza os gastos.Entenda melhor abaixo o que significa o deficit anunciado hoje.Fonte: BBC

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